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Parada GLS no Rio de Janeiro










A travesti Salete Campari foi uma das mais assediadas (Foto: Renata Granchi/G1)
No que depender de mim, vamos trabalhar na criminalização da homofobia. É uma orientação do meu governo, e a secretaria de Segurança sabe disso, reprimir a homofobia. Os direitos individuais é uma questão de estado e não de partido. Ou o Brasil avança nisso ou nunca conseguiremos consolidar a democracia”, disse Cabral, que não ficou mais do que dez minutos no evento.
Segundo os organizadores, cerca de 800 mil pessoas acompanham a Parada. A festa vai percorrer toda a orla de Copacabana e deve acabar às 20h. Como reza a tradição, vários espectadores foram fantasiados.
Uma das mais fotografadas e assediadas foi a travesti Salete Campari. Com roupa de Marylin Monroe, ela era só sorrisos. E muitos flashes em sua direção. O vendedor ambulante Valter Diniz, 45 anos, estava feliz com as vendas coloridas dos seus souvenires. Acostumado a trabalhar em grandes eventos, ele contou que não pertence a nenhuma letra da sigla GLBT. “Sou um simpatizante das vendas. Sou apenas um vendedor. Não sou GLBT.”

Casal chamou a atenção dos políticos para aprovarem a lei que permite casamento entre gays (Foto: Renata Granchi)
Apesar do forte calor, o casal Toni Reis, 43 anos, e David Harrid, 49, vestia um terno completo com cravo na lapela. O motivo? Chamar a atenção dos políticos para aprovarem a lei que permite casamento entre homossexuais. “Estamos há 17 anos juntos. Todos os anos estamos aqui vestidos assim e enfrentando esse sol para pedir o reconhecimento da nossa união, do casamento gay”, explica Toni, que também é o presidente da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais e Transgêneros.

* A Parada
Organizada pela Ong Grupo Arco-Íris de Conscientização Homossexual, este ano, junto com a festa, os organizadores querem dar um tom político ao movimento. A Parada vem com a bandeira da criminalização da homofobia e o pedido para que um projeto de lei com o tema seja aprovado no Senado Federal.

A Parada gay em Copacabana já é uma tradição na cidade do Rio de Janeiro.
Segundo o coordenador de políticas públicas e direitos humanos no Grupo Arco-Íris e Coordenador da Parada gay, Cláudio Nascimento, essa lei pede igualdade de direitos. "Construir uma sociedade que respeite a diversidade humana, promova a paz e combata a homofobia é um dever de todos nós. Precisamos colocar um basta nas práticas de ódio contra GLBT. Por isso, queremos do Senado Federal a imediata aprovação do projeto de lei de Criminalização da Homofobia, que define como crime a prática da homofobia no Brasil, equiparando-a com o racismo", explicou.


A bandeira com as cores do arco-íris é o grande símbolo do movimento GLBT

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