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"Mistérios da Carne" - Comunidade LGBT, o Pink Money e os Direitos Civis

"A quantidade de preconceito que cada um de nós tem é inversamente proporcional a de inteligência." - Jefferson Luiz Malleki


Estamos em um período de lutas mundiais pelos direitos dos homossexuais. Muita coisa mudou, exceto a visão de determinados grupos - essencialmente religiosos, obviamente - sobre os nossos direitos civis. Mais do que nunca, estou com um espirito ativista sobre os meus futuros direitos. Provavelmente eu nasci gay, não sei, mas identifiquei-me como um depois de perceber que eu não fazia nada de errado. Nem aos meus olhos, aos olhos de meus familiares, ou aos olhos de Deus.
Desde 1973 que a homossexualidade deixou de ser classificada como doença pela Associação Americana de Psiquiatria e, na mesma época, foi retirada do Código Internacional de Doenças (sigla CID).
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"Pink Money"
A Parada do orgulho LGBT de São Paulo acontece desde 1996 na Avenida Paulista, na cidade de São Paulo. Entrou para história em 2004, pois, segundo a organização do evento, passou a ser a maior marcha deste tipo no mundo. Durante o evento, é movimentado mais de 189 milhões de reais só no estado de São Paulo, perdendo apenas para o Carnaval Nacional, que movimenta cerca de 500 milhões de reais.
Com dez anos de existência, a Parada tornou-se o principal evento da cidade, deixando para trás até o milionário circo da Fórmula 1, segundo a São Paulo Turismo (SPTuris). As Primeiras Empresas a apostar no “Pink Money”: Apple, Álibi Turismo, IBM, TECNISA, of America, MasterCard, Pepsi, Delta Airlines.
No ano de 1997, em São Paulo, foi realizada uma pequena pesquisa de campo e detectou-se que o mercado LGBT brasileiro é parecido com o dos americanos, e que independentemente da classe social, os gays dariam muito valor à imagem, aparência e moda. A maioria dos produtos são sempre voltados para a estética e beleza. Roupas, acessórios, cosméticos, academias e baladas.

Os HOMOSSEXUAIS EM NÚMERO...
•Cerca 18 milhões de brasileiros são gays (assumidos), 10% da população;
• 30% é o que eles gastam a mais do que os héteros;
40% estão em SP, 14% no RJ, 8% em MG e 8% no RS;
• 36% são da classe A, 47% são da B e 16%, da C
• 57% têm nível superior, 40% médio e 3% ensino fundamental/
63% da população com desejos homo / bissexuais não são assumidos;
• O segmento GLBT é responsável por movimentar, no país, cerca de R$ 150 milhões.
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Adoção e Direitos Civis para Homossexuais
Na ultima quinta-feira, dia 14 de maio, em Brasília, foi lançado o Plano Nacional de Promoção da Cidadania e Direitos Humanos de LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais )que é composto por 51 diretrizes, que serão transformadas em políticas de Estado. Entre elas estão a legalização do direito de adoção dos casais que vivem em parceria homoafetiva e o reconhecimento dos direitos civis de casais homossexuais.
Infelizmente, no mundo ainda há 80 países que criminalizam os atos homossexuais, podendo ser punidas com a morte. É um absurdo, provavelmente haverá alguns indivíduos infectados com o vírus do ódio homofóbico, como haverá sempre estupradores, torturadores e assassino.
O Brasil ainda aparece com uma imagem razoavelmente boa. É o país onde a homossexualidade é legal desde 1831, o que faz dele o primeiro na América do Sul a não condenar legalmente atos homossexuais, seguido por Paraguai (1880) e Argentina (1887). No Rio Grande do Sul os casais do mesmo sexo têm parte dos direitos decorrentes do casamento e São Paulo é a única da América do Sul a legalizar a adoção conjunta por casais homossexuais.
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Seminário da Faculdade (15/04/09) - Tribos Urbanas (Comunidade LGBT)
Depois de muito brigar com meus colegas de grupo, consegui convencê-los a fazermos um trabalho sobre a comunidade LGBT, e não sobre Cosplays (!?) como eles queriam (Três à favor do Cosplay, duas neutras e eu o 'contra', como sempre) na matéria Teoria da Comunicação. O objetivo do trabalho era mostrarmos a importância de determinada tribo urbana no mercado midiático e de consumo (Outros grupos Skatistas, Hippies, Emos, roqueiros, etc).
A abertura do trabalho foi a musica "Dancin' Queen" do grupo ABBA. Cada integrante do grupo vestia uma cor da bandeira do arco-iris e foi colocado uma pequena pluma na professora. Obviamente havia algumas piadinhas no decorrer do trabalho, o que me deixou meio irritado, mas o que me fez ficar extremamente indignado foi a aceitação da classe quanto a adoção e união estável por homossexuais. Cerca de 50% eram contra as duas questões. Fiquei com uma incrivel sensação de desconforto em uma sala cheia de egoistas e limitados - para não dizer BURROS.
Como mães de familias e meninas jovens como aquelas poderiam negar uma pessoa a sentir o prazer da maternidade/paternidade? Atualmente o Brasil possui cerca de 2 milhões de moradores de rua e cerca de 25 mil crianças em orfanatos só em São Paulo. Eu tenho certeza que nenhuma daquelas pessoas, se quer, visita um orfanato para dar carinho à uma criança. Quantas pessoas morreram no decorrer da revolução sexual das décadas de 70 e 80 para que estes individuos universi-otários da sala 813 pudessem usar calça jeans agarrada, ter o divorcio, direito ao trabalho, etc? E quanto a união estável? Por que negar aos homossexuais este DIREITO? O que as faz superiores dando-lhes o direito à unir-se com a pessoa amada e os homossexuais não? Eu posso garantir que caráter não é, pois à partir do momento que a orientação sexual for mais importante que o brilho dos olhos, sempre haverá discriminação, guerras e BURRICE.
E O AMOR NÃO DEVERIA INCOMODAR!

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